Política do Filho Único
A política do filho único é uma politica implantada pelo governo
Chinês na década
de 70 e tem como finalidade tentar conter o avanço populacional. Isso deve-se
ao facto do mesmo país se encontrar actualmente com mais de
um bilhão e trezentos milhões de
habitantes.
Na tal Lei, fica extremamente proibido a
qualquer casal, ter mais que um filho. Se isso for desrespeitado, o estado
Chinês encarrega-se de aplicar multas severas ao casal. Essa imposição tem como
objetivo tentar suster o crescimento populacional que lá se encontra e
facilitar o acesso da população a um sistema de saúde e de educação de
qualidade, o que fica difícil de se concretizar quando se tem uma mega
população que está em ativa ascendência quantitativa.
Segunda certas informações,
esta politica do filho único conseguiu evitar que a população da China chegasse
a crescer cerca de 400 milhões nos últimos 25 anos. E aqueles que nasceram
estando contidos à lei, que hoje são cerca de 80 milhões de filhos únicos, recebem
o apelido de “pequenos imperadores”.
Mas como toda lei, assim como toda a regra,
há a sua exceção. E é justamente ela que causa muitas criticas atualmente na
China. Por exemplo, existem várias famílias no meio rural, que podem ter o
segundo filho, principalmente se a primeira filha for mulher. Isso deve-se ao
facto que tratando-se de uma mega população, é necessário também recursos
agrícolas para o consumo da mesma. O governo parte do principio que quanto mais
pessoas estiverem trabalhando no campo para produzir tais recursos e abastecer
toda essa grande população, melhor. Por isso essa exceção, tendo mais filhos, é
mais gente a trabalhar no campo a produzir maiores quantidades de comida.
Outras críticas a esta lei, deve-se a que quanto mais se segue à risca esta
lei, mais abortos são gerados, principalmente do sexo feminino. A China já tem
uma existente cultura enraizada de um casal, ao programar um filho ou querer
constituir uma família, tem uma certa preferencia em ser um filho homem (no
homem é concentrado a responsabilidade de cuidar dos pais quando estes se
tornam idosos, de possibilitar-lhes um enterro solene, somente o filho homem é
o herdeiro dos bens da família, etc). Com isso, se o casal tiver um filho do
sexo feminino passa por um problema gravíssimo ético e cultural, pois tendo uma
filha mulher, não poderá ter um outro filho (um homem, assim como a cultura
manda). Dessa forma a (triste) realidade é normalmente o abandono do bebé ou
até mesmo a morte da recém nascida.
Ricardo Ferreira, nº15 do 12ºC
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