terça-feira, 28 de maio de 2013

Política do Filho Único

Política do Filho Único

  A política do filho único é uma politica implantada pelo governo Chinês na década de 70 e tem como finalidade tentar conter o avanço populacional. Isso deve-se ao facto do mesmo país se encontrar actualmente com mais de um bilhão e trezentos milhões de habitantes.
  Na tal Lei, fica extremamente proibido a qualquer casal, ter mais que um filho. Se isso for desrespeitado, o estado Chinês encarrega-se de aplicar multas severas ao casal. Essa imposição tem como objetivo tentar suster o crescimento populacional que lá se encontra e facilitar o acesso da população a um sistema de saúde e de educação de qualidade, o que fica difícil de se concretizar quando se tem uma mega população que está em ativa ascendência quantitativa.
Segunda certas informações, esta politica do filho único conseguiu evitar que a população da China chegasse a crescer cerca de 400 milhões nos últimos 25 anos. E aqueles que nasceram estando contidos à lei, que hoje são cerca de 80 milhões de filhos únicos, recebem o apelido de “pequenos imperadores”.
  Mas como toda lei, assim como toda a regra, há a sua exceção. E é justamente ela que causa muitas criticas atualmente na China. Por exemplo, existem várias famílias no meio rural, que podem ter o segundo filho, principalmente se a primeira filha for mulher. Isso deve-se ao facto que tratando-se de uma mega população, é necessário também recursos agrícolas para o consumo da mesma. O governo parte do principio que quanto mais pessoas estiverem trabalhando no campo para produzir tais recursos e abastecer toda essa grande população, melhor. Por isso essa exceção, tendo mais filhos, é mais gente a trabalhar no campo a produzir maiores quantidades de comida. Outras críticas a esta lei, deve-se a que quanto mais se segue à risca esta lei, mais abortos são gerados, principalmente do sexo feminino. A China já tem uma existente cultura enraizada de um casal, ao programar um filho ou querer constituir uma família, tem uma certa preferencia em ser um filho homem (no homem é concentrado a responsabilidade de cuidar dos pais quando estes se tornam idosos, de possibilitar-lhes um enterro solene, somente o filho homem é o herdeiro dos bens da família, etc). Com isso, se o casal tiver um filho do sexo feminino passa por um problema gravíssimo ético e cultural, pois tendo uma filha mulher, não poderá ter um outro filho (um homem, assim como a cultura manda). Dessa forma a (triste) realidade é normalmente o abandono do bebé ou até mesmo a morte da recém nascida. 


Ricardo Ferreira, nº15 do 12ºC

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