Fases do aumento populacional:
- fase de crescimento lento:
Estima-se que, há cerca de 2000 anos atrás, a população global era de 300 milhões de habitantes. Por um longo período a população mundial não cresceu significativamente, com períodos de crescimentos seguidos de períodos de declínio.
A humanidade gastou, portanto, dezenas de milhares de anos para alcançar o primeiro milhar de milhão de habitantes, por volta de 1802. Em seguida, foram necessários mais 125 anos para dobrar a população, alcançando assim, por volta de 1927, 2 milhares de milhões de habitantes.
A humanidade gastou, portanto, dezenas de milhares de anos para alcançar o primeiro milhar de milhão de habitantes, por volta de 1802. Em seguida, foram necessários mais 125 anos para dobrar a população, alcançando assim, por volta de 1927, 2 milhares de milhões de habitantes.
- fase de crescimento acelerado:
Durante este período, o homem abandonou o modo de vida que criara há cerca de 10 mil anos, com o advento da agricultura, e passou a multiplicar-se nas cidades. Em 1900, nove em cada dez homens, mulheres e crianças, que somavam uma população de 1,65 milhares de milhão, ainda viviam no campo. Calcula-se que nos primeiros anos do seculo XII quase metade dos seis milhares de milhões de pessoas habita nas cidades. A ONU estima que no ano 2000 a população mundial crescia então a um ritmo de 1,2 % (77 milhões de pessoas por ano). Isto representa um decréscimo da taxa de crescimento em relação ao seu nível em 1990, sobretudo devido à quebra das taxas de natalidade.
Causas do rápido aumento da população mundial :
Foram várias as causas desta fase de rápido crescimento da população mundial. Os índices de mortalidade nos países em desenvolvimento tiveram uma queda significantemente grande após a Segunda Guerra Mundial. Campanhas de saúde pública e de vacinação reduziram espetacularmente as doenças e a mortalidade infantil.
Nos países desenvolvidos, esses declínios na mortalidade tinham levado séculos para ocorrer, à medida que a própria sociedade gradualmente se transformava, tornando-se mais urbanizada e menos dependente de grandes famílias. Como resultado, as taxas de natalidade e mortalidade tendiam a decrescer proporcionalmente e as taxas de crescimento populacional nunca atingiram o nível que atingiriam mais tarde, nos países em desenvolvimento. Na década de sessenta, as mulheres nos países em desenvolvimento estavam tendo, em média, seis filhos.
Previsões sobre a população mundial futura
O crescimento futuro da população é difícil de prever. As taxas de natalidade estão a diminuir em geral, mas variam muito entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento. As taxas de mortalidade podem mudar inesperadamente devido a doenças, guerras e catástrofes, ou avanços na medicina. A ONU publicou várias projeções da população mundial futura, baseadas nos diferentes pressupostos. Ao longo dos últimos dez anos, a ONU tem revisto constantemente as suas projeções da população mundial, corrigindo-as para valores inferiores aos anteriormente anunciados.
Consequências do aumento populacional
O contínuo aumento populacional pode ter várias consequências negativas. A mais falada é a questão da escassez de alimentos, mas a verdade é que os alimentos estão mal distribuídos mundialmente, uma vez que, nos países desenvolvidos existe um grande problema de saúde por excesso de alimentação (obesidade, etc...).
Com o aumento da população e desenvolvimento dos países aumenta também a poluição produzida, e se já com a população atual os problemas ambientais relacionados com a poluição são bastantes, então deduz-se que serão muito piores com uma população ainda maior e a produzir cada vez mais desperdícios; este aumento da poluição poderá implicar também a degradação de muitos ecossistemas naturais.
Na sociedade globalizada em que vivemos outro grave problema é a propagação de epidemias, que agora o fazem com muito mais facilidade devido ao contacto entre indivíduos de todos os pontos do mundo uns com os outros, provocado pelos avanços dos meios de transporte. O facto de haver cada vez mais gente, para menos área habitável faz também com que comecem a surgir populações que habitam áreas perigosas do planeta, facilmente susceptíveis a catástrofes. Têm também preocupado as autoridades governamentais os problemas associados à criação de empregos, meios de habitação, transportes, educação e saúde.
Medidas a tomar para conter tal aumento
Para tentar conter o elevado aumento populacional já estão a ser tomadas e estudadas certas medidas. É necessária a expansão de serviços de alta qualidade de planeamento familiar e saúde reprodutiva. As gestações indesejadas ocorrem quando os casais que não querem ter uma gravidez não usam nenhum método para regular eficazmente a fertilidade. Uma das prioridades de vários governos dos países em via de desenvolvimento deve ser oferecer aos casais e a pessoas individuais serviços apropriados para evitar tais gravidezes.
Deve-se também divulgar mais informação sobre planeamento familiar e aumentar as alternativas de métodos anticoncepcionais, nos casos em que tal seja legal.
É também muito importante a consciencialização do público sobre os meios existentes para a regulação da fertilidade e o seu valor, da importância da responsabilidade e da segurança na prática de relações sexuais e a localização dos serviços. Deverão ser criadas condições favoráveis para várias famílias pequenas.
Importa também aumentar a escolaridade, especialmente entre as adolescentes. Melhorias na situação economica, social e jurídica das jovens e das mulheres poderão contribuir para aumentar o seu poder de negociação, conferindo-lhes uma voz mais forte nas decisões relacionadas com os aspectos reprodutivos e produtivos da família.
trabalho realizado por: Duarte Rodrigues nº9 12ºC
Não consegui o que queria mais o blog e interessante....amei
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