quinta-feira, 14 de março de 2013

As cidades

O que é?

Cidade não tem propriamente uma definição, sendo alvo de diversas discussões. Ainda assim, existe uma definição que se aceita: é uma área urbanizada, que se distingue de vilas ou outras áreas urbanas através de vários critérios, como a sua densidade populacional, por exemplo.

Caraterísticas:
  • forte concentração de imóveis, normalmente em altura;
  • elevada densidade populacional;
  • existência de uma série de equipamentos sociais (tribunais, hospitais, etc);
  • grande concentração dos setores secundário e terciário.

Importância:
  • encontram-se no centro das redes de transportes;
  • organizam espaços indústriais ou turísticos;
  • constituem os nós das redes de mercadorias, pessoas, capitais, serviços e informações;
  • concentram um grande número de atividades económicas;
  • exercem forte atração sobre a população;
  • fornecem mão de obra, capital e mercados a todas as atividades económicas.

Em Portugal, para se ser cidade, de acordo com a lei nº11/82, de 2 de Junho, artigo 13º, é necessário ter mais de 8000 eleitores, ou seja, com idade superior a 18 anos... E ainda, metade dos seguintes equipamentos coletivos:
  • instalações hospitalares com serviço de permanência;
  • farmácias;
  • corporação de bombeiros;
  • casa de espetáculos e centro cultural;
  • museu e biblioteca;
  • instalações de hotelaria;
  • parques ou jardins públicos;
  • transportes públicos, urbanos e suburbanos;
  • estabelecimento de ensino preparatório, secundário, pré-primário e infantários.
Ficheiro:Earthlights dmsp.jpg


Taxa de urbanização:
 É a relação entre a população urbana e a população total de uma região/país.

T.U.=pop urbana/pop total*100



Nos PD (países desenvolvidos) a taxa de urbanização manteve-se elevada e superior à dos países em desenvolvimento.

Nos PED (países em desenvolvimento) esta taxa tem um aumento acelerado devido à possibilidade de encontrar emprego e melhores condições de vida e à oferta de equipamentos e infraestruturas de apoio à população superior às áreas rurais.
Então, o crescimento da população urbana é mais elevado nos países em desenvolvimento.


Pedro Pereira nº14 12ºC

terça-feira, 5 de março de 2013

As migrações

As migrações 

Existem vários tipos de migrações que são:


  • Externas ou Internas;
  • Definitivas ou Temporárias;
  • Voluntarias ou forçadas;
  • Legais ou clandestinas. 

 Causas das migrações

Económicas: É uma das causas que mais tem contribuído para os movimentos migratórios, sobretudo nos países em desenvolvimento para os países desenvolvidos como por exemplo: Desemprego ou subdesemprego; Baixos salários; Pobreza.
Naturais: Outro motivo que leva a população a descolocar-se dos países é as catástrofes naturais como por exemplo: Secas; Inundações; Sismos.
Socioculturais: Outro objetivo para as migrações é o desejo de uma maior realização profissional, podendo assim ter uma maior instrução e especialização na sua área como por exemplo: Estudar no exterior; Trabalhar em grandes centros de investigação
Bélicas: Muitas pessoas são motivadas a sair do seu pais por causa das guerras, dos regimes políticos ditatoriais para não sofrerem represálias ou perseguições.
Religiosas: outra causa da saída da população é as perseguições religiosas ou conflitos étnicos por questões de segurança.

Consequências das migrações:

Demográficas: 

  • Áreas de saída da população: 


  1. Diminuição da população;
  2. Diminuição da taxa de natalidade; 
  3. Aumento da taxa de mortalidade; 
  4. Envelhecimento da população. 


  •  Áreas de entrada da população: 


  1. Aumento da população; 
  2. Aumento da taxa de natalidade; 
  3. Diminuição da taxa de mortalidade; 
  4. Rejuvenescimento da população. 

Económicas:


  • Áreas de saída da população: 


  1. Diminuição da mão-de-obra; 
  2. Abandono dos campos agrícolas; 
  3. Diminuição do desemprego. 


  •  Áreas de entrada da população: 


  1. Aumento de mão-de-obra; 
  2. Diminuição dos salários;
  3. Aumento do espirito empreendedor e inovador.

Sociais: 


  1. Dificuldades de integração dos imigrantes, principalmente à língua que é um obstáculo e a diferença em termos culturais. 
  2. Falta de habitação condigna e aumento dos bairros de lata;
  3. Conflitos sociais;
  4. Aumento do racismo e xenofobia.

Octávio Fernandes  Nº 13 12ºC

sábado, 2 de março de 2013


As áreas industriais

As cidades sempre foram locais bastante atrativos por causa da grande oferta de mão-de-obra, pelo acesso a capitais e serviços de apoio e pelo elevado número de consumidores, esta atratividade levou a fixação de atividades económicas, sobretudo o comercio mas desde os meados do século XVIII, foi a industria.
Fatores de relocalização:

Com a expansão urbana muitas indústrias foram “obrigadas” a deslocar-se do centro da cidade para instalar-se na periferia, isto deveu-se:
Exigências em termos de espaço;
  • Elevados custos do solo e das rendas dentro da cidade;
  • Aos problemas de congestionamento do trânsito e do estacionamento;
  • A segmentação do processo produtivo, que permite manter na cidade apenas a parte de direção, gestão e escritórios;
  • Ao desenvolvimento das redes de transporte;
  • Ao surgimento de novas áreas terciarias na periferia da cidade;
  • Aos efeitos poluidores de muitas indústrias.

Hoje em dia a presença das indústrias no centro das cidades é cada vez menos frequente. Os antigos espaços industriais deram lugar a novos uso, nomeadamente para comercio, serviços, lazer, escritórios, e no caso dos edifícios com maior valor arquitetónico teve fins culturais ou museológicos.

Localização periférica:
O planeamento urbano conte áreas destinadas à indústria, favorecendo a sua deslocação, quer para a periferia das grandes cidades quer para os espaços rurais. Com esta necessidade de resposta tem surgido diversas formas de organização do espaço para fins industriais como por exemplo:
  • criação de zonas industriais;
  • parques industriais;
  • parques empresariais.


Permanência nas áreas urbanas interiores:

Algumas indústrias de bens de consumo permanecem no interior ou mesmo no centro da cidade. São essencialmente:
  • Oficinas ou unidades de pequena dimensão, por vezes associadas a estabelecimentos comerciais como a panificação, coinfecções, reparações;
  • As que trabalham por encomenda e requerem o contacto frequente com o cliente, como a coinfecção de alta-costura;
  • As que produzem bens raros e de elevado valor, como a joalharia.

Quase todas exigem pouco espaço, utilizam reduzidas quantidades de energia e matérias-primas leves e pouco volumosas. As que ainda permanecem no centro da cidade, localizam-se nas traseiras das lojas ou nos andares superiores dos edifícios. 

Octávio Fernandes Nº 13 12ºC